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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Gays não devem ser julgados ou marginalizados, diz Papa

RJ lucrou 1,2 bilhão com Jornada. Depois de JMJ inesquecível para devotos, em sua chegada a Roma, pontífice defendeu gays contra discriminação e ressaltou importância das mulheres. Papa minimiza cansaço

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O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira, dia 29, durante conversa com jornalistas em sua viagem de volta do Brasil a Roma, que os homossexuais não devem ser julgados ou marginalizados, e que devem ser integrados à sociedade. No entanto, reiterou o ensinamento da Igreja de que atos homossexuais são pecaminosos.
Na primeira entrevista coletiva desde sua eleição, em março, o pontífice defendeu os gays contra a discriminação, mas repetiu o catecismo universal da Igreja Católica, segundo o qual a orientação homossexual não é pecado, mas os atos homossexuais são.
“Se uma pessoa é gay e busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”, disse o papa. “O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso (orientação sexual), e sim que devem ser integrados à sociedade”, afirmou ele, em italiano.

Importância feminina

“O problema não é ter essa orientação. Precisamos ser irmãos. O problema é o lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas ambiciosas, lobbies políticos, lobbies maçônicos, tantos lobbies. Esse é o pior problema”, afirmou.
A Igreja Católica prega que não pode ordenar mulheres porque Jesus escolheu apenas homens como apóstolos. Defensores do sacerdócio feminino dizem que Jesus agiu de acordo com os costumes de seu tempo.
Muitos dentro da Igreja, mesmo aqueles que se opõem à ordenação de mulheres, dizem que elas devem ter papéis de liderança tanto na Igreja como na administração do Vaticano.
O pontífice argentino desembarcou na segunda-feira em Roma após uma concorrida visita de uma semana ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que culminou com uma celebração que reuniu mais de 3 milhões de pessoas na praia de Copacabana, segundo estimativa da prefeitura.

Na chegada, “alegria é maior que cansaço”

Após a chegada, Francisco deixou a seguinte mensagem em sua conta no Twitter (@pontifex): “Estou de retorno para casa e lhes asseguro que a minha alegria é muito maior que o meu cansaço!”
No domingo, o pontífice também publicou uma mensagem de agradecimento pelo Twitter aos brasileiros: “Agradeço profundamente a todos aqueles que trabalharam para o sucesso da JMJ e abraço vocês todos, os participantes”, disse.
O encontro terminou neste domingo, dia 28, com uma missa em Copacabana.
No discurso de despedida no domingo à noite, o papa disse que deixava o país com saudades de tudo o que viveu durante sete dias.
“Dentro de alguns instantes, deixarei sua pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações felizes, essas – estou certo – tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, deste povo tão grande e de grande coração, deste povo tão amoroso”, comentou o pontífice, que terminou seu discurso dizendo “até breve”, em uma confirmação de que pretende voltar ao país em 2017.


Fonte: http://novohamburgo.org/site/destaques/2013/07/29/fim-da-jmj-gays-nao-devem-ser-julgados-ou-marginalizados-diz-papa/


Shalom!


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