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quarta-feira, 20 de março de 2013

HABEMUS PAPAM - Papa Francisco


 Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires no dia 17 de dezembro de 1936, é o 266º. Papa da Igreja Católica Apostólica Romana e atual chefe de estado do Vaticano, sucedendo o Papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de fevereiro de 2013. É o primeiro jesuíta e primeiro americano a ser eleito Papa, além de ser o primeiro pontífice não-europeu em mais de 1200 anos. Arcebispo de Buenos Aires desde 28 de fevereiro de 1998 e cardeal-presbítero desde 21 de fevereiro de 2001, foi eleito em 13 de março de 2013.

"Uma Igreja pobre, para os pobres" é como o papa Francisco descreveu o caminho de seu pontificado. Uma Igreja inspirada no humilde e devoto São Francisco de Assis.
 No dia de sua entronização, no entanto, o caminho que se abre diante dele não pode ser resumido em apenas uma frase.
  A queda no número de fiéis ao redor do mundo ou os escândalos de pedofilia que mancharam a imagem da Igreja Católica são dois dos principais desafios que o argentino Jorge Mario Bergoglio terá de enfrentar em seu pontificado.
 Resta saber até onde o papa Francisco estará disposto a ir para reformar uma instituição com mais de 1,2 bilhão de fiéis no mundo.
 Papa Francisco destaca quatro prioridades que serão desafios, como:

Escândalos de pedofilia

 Limpar a imagem da Igreja Católica é provavelmente o maior desafio - ou pelo menos o mais urgente - que o papa Francisco deverá enfrentar.
 O grande número de casos de abusos sexuais de menores perpetrados no seio da Igreja Católica descobertos nos últimos anos prejudicou enormemente a imagem da instituição no mundo todo.
 A deterioração de seu prestígio não ocorreu unicamente por causa dos abusos em si, mas também pelo encobrimento e pelos obstáculos colocados por parte da hierarquia para evitar que os responsáveis fossem punidos.
 Para muitos, o pedido de perdão de Bento 16 chegou tarde demais e foi insuficiente. Caberá ao novo papa abordar uma questão que está longe de ser esquecida.

Transparência nas contas


 Outro desafio importante do novo papa está relacionado à gestão econômica do Vaticano.
 "A Igreja Católica é a maior organização do mundo e tem uma arquitetura financeira caótica", disse à BBC Mundo o jornalista Jason Berry, autor de As finanças secretas da Igreja, que tem investigado o tema nos últimos 25 anos.
  "Por um lado, é muito hierárquica, centrada na autoridade do papa, e por outro é totalmente descentralizada, com cada bispo responsável por uma diocese que funciona como um principado virtual."
  Na arquitetura a que Berry se refere, encontram-se os investimentos que o Vaticano canaliza através do Instituto para as Obras da Religião (IOR), também conhecido como Banco do Vaticano.
  A revista britânica The Economist calculou em uma de suas investigações que o portfolio de investimentos financeiros do Vaticano ultrapassa US$ 2,6 bilhões.
  Segundo o colaborador da BBC Mundo Marcelo Justo, somente na Itália os interesses se estendem pelo sistema bancário, companhias aéreas, imóveis, empresas públicas e até na indústria cinematográfica.
  Esse cenário contrasta com a imagem de simplicidade transmitida pelo novo papa.
Por isso, é necessário um plano de transparência e eficiência que ponha fim às suspeitas e rumores sobre corrupção, dizem analistas.


Questões sociais

  Uma crítica que se faz à atual hierarquia católica é sua imobilidade em certas questões, desde o uso de métodos contraceptivos até o papel das mulheres na Igreja, passando por assuntos mais polêmicos, como homossexualidade, aborto ou eutanásia.
  Quando se soube que Bergoglio seria o novo papa, especialistas observaram que não se deve esperar grandes mudanças a respeito desses temas.
  Durante sua presidência na Conferência Episcopal Argentina, Bergoglio se mostrou firme em sua posição contrária ao aborto e à homossexualidade.
  Além disso, analistas dizem que, tendo a Igreja motivos de preocupação mais urgentes, é pouco provável que o papa Francisco faça uma revolução nesse sentido.
  No entanto, alguns setores esperam que a Igreja Católica mude - ou pelo menos suavize - seu discurso, o que seria outro desafio importante para o papa Francisco.
Nessa mesma linha, espera-se também que o papa Francisco estenda a mão a outras religiões. Líderes muçulmanos e judeus receberam com satisfação a eleição de Bergoglio.

Queda no número de fiéis

  Seja como consequência dos desafios descritos acima, pela competição com outras crenças ou simplesmente pelo rumo que nossa civilização adotou, o certo é que o número de católicos está em queda, e essa não parece ser uma tendência fácil de reverter.
O novo papa terá a tarefa de recuperar o carisma de alguns de seus antecessores, como João Paulo 2º, e construir uma Igreja que apele verdadeiramente a todos, para poder cumprir com a mensagem expressada em sua declaração de intenções.
Fonte: G1

Agora resta apenas rezar e apoiar nosso já amado, papa Francisco, ou como carinhosamente chamamos: Chico.


SHALOM!

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